Mais um artigo das nossas coordenadoras em coautoria com nossos parceiros de luta e pesquisa e com apoio do Núcleo de Estudos da Burocracia e do Comunica Info. Dessa vez, falamos sobre a política de acolhimento no município de São Paulo e suas limitações, em termos numéricos e na qualidade do serviço oferecido, e discutimos outras alternativas possíveis. Confiram!
“O que demonstram diversos estudos, no entanto, é que esta lógica é equivocada, pois o modelo integrado não funciona para a maioria das pessoas, que nunca conseguem chegar até o último estágio e passam a vida institucionalizados, entrando e saindo em moradias congregadas (efeito “porta giratória”). Este formato, ainda, apresentaria predisposição para excluir casos mais crônicos de situação de rua, com longo tempo de permanência nas ruas e vulnerabilidades cruzadas. Deste modo, a prevalência de um único modelo de acolhimento pelo qual todos devem passar é pouco eficiente, podendo inclusive ser prejudicial para aqueles que poderiam ir diretamente para serviços de acolhimento mais autônomos. A população em situação de rua é um grupo diverso e multifacetado, com perfis adequados para diferentes tipo de serviço.”
https://politica.estadao.com.br/blogs/gestao-politica-e-sociedade/albergue-nao-e-moradia/